Cálculo Renal
Quem não conhece uma pessoa que já sofreu com pedra nos rins? Certamente o grosso de nós conhece, pois o cálculo ou litíase renal é uma doença comum na população no globo todo, principalmente nos países de clima quente. A crise de cólica renal pode ser uma dos piores dores que o doente já sentiu na animação, pior que a dor do parto, na opinião de algumas mulheres.
Além disso, a cólica renal apresenta alta taxa de recorrência. Caso não seja assentado um tratamento contra a formação dos cálculos, a chance do paciente ter uma nova carência é de 50% em 5 anos e 75% em 20 anos. As pedras se formam em que época há excesso de alguma substância na urina como cálcio, oxalato e ácido úrico ou quando falta citrato na urina, considerado advogado contra a formação de cálculo. O nefrologista é a medicinal que realizará a investigação da origem das apurações, avaliando se existe alguma doença que justifique sua formação. Porém, muitas vezes o enfermo não apresenta nenhuma defeito e seus cálculos possivelmente se formaram pela arria ingestão de líquidos e dieta inadequada.
Dieta/Hábitos que favorecem a produção de cálculos:
- Sal (sódio) em excesso
- Ingestão de pouco líquido
- Excesso de proteínas de origem animal
- Ingestão abusiva de carboidratos (açúcar, grãos como arroz e feijão, batata, massas)
- Dieta com pouco cálcio (leite e derivados)
- Morar em cidades quentes
- Suor excessivo pela profissão ou prática de esportes.

Doenças que favorecem a formação de cálculos:
No passado se acreditava que quem tivesse cálculo deveria retirar os alimentos com cálcio da seu dieta. Atualmente, estudos já comprovam que a falta de cálcio na dieta pode estimular a formação de pedras e que, ao contrário do que se pensava, o paciente com cálculo deve ingerir uma quantidade normal de alimentos com cálcio por dia.
- Obesidade (urina se torna mais ácida, estimulando a formação de cálculo de ácido úrico)
- Diabetes tipo 2
- Ácido Úrico elevado
- Pós Operatório de Cirurgia Bariátrica
- Infecções Urinárias frequentes por alguns tipos de bactérias
- Doenças Intestinais (Doença de Crohn, Doença Celíaca, Síndrome do Intestino Curto)
- Hipercalciúria idiopática
- Hiperparatireoidismo Primário
- Hiperoxalúria Primária
- Acidose Tubular Renal Distal
- Síndrome de Bartter
- Cistinúria
- Alterações anatômicas no rim ou via urinária: rim em ferradura, estenose de JUP (junção ureteropiélica), rins policísticos
- Alguns tipos de medicamentos também podem contribuir para a formação de pedras nos rins.
Sintomas de calculo Renal
Quando o cálculo este localizado dentro dos rins, o paciente pode não apresentar sintoma nenhum e o diagnóstico ser feito por acaso através de uma apreciação de imagem abdominal como ultrassom ou tomografia. Entretanto, estima-se que cara-metade desses pacientes sem sintomas apresentarão uma crise de cólica renal em uma idade de 5 anos. Por outro lado, quando a apuração sai do rim e obstrui o canal urinário (ureter, ocorre a famosa cólica renal, um quadro de dor lombar intensa, de início adventício, com irradiação para a região lateral do abdome e frequentemente para a região genital. A dor pode ser tão forte que chega a causar náuseas e vômitos. Muitas vezes vem acompanhada de linha na urina por lesão da via urinária provocada pela pedra.
É importante sabermos diferenciar a dor lombal causada por cálculos daquela causada por doenças na coluna e musculatura da área lombar. Enquanto que a cólica renal se manifesta de um lado só e não tem encadeação com os movimentos, a dor de coluna ou muscular acomete geralmente os dois lados, irritação com os movimentos e asserena no repouso.
A orientação diante de uma cólica renal é procurar o pronto Socorro imediatamente para receber medicamentos para alívio da dor e preencher um exame de imagem para confirmação das diagnóstico. Muitas vezes a dor melhora com analgésicos usados pelo enfermo por conta própria, mas o cálculo pode ainda estar obstruindo o ureter. Quanto maior a demora para desembaraçar, maiores as chances desse rim ficar com consequências.
FONTE: https://www.terra.com.br/noticias/
FONTE: https://noticias.uol.com.br/
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